Daniel Thoma

Novas soluções de enxertos de tecidos moles

  • Graduou-se em 2000 na Universidade de Basileia, Suíça
  • Formação em Implantologia e Prostodontia na Clínica de Prostodontia Fixa e Removível e Ciências de Materiais Dentários da Universidade de Zurique
  • Frequentou durante um ano o departamento de Periodontologia do Health Science Center da Universidade do Texas, San Antonio, (EUA), beneficiando da atribuição de uma bolsa ITI
  • Entre 2008 e 2012, foi assistente sénior de Ensino e Pesquisa na Clínica de Prostodontia Fixa e Removível e Ciências de Materiais Dentários da Universidade de Zurique
  • Em 2013, obteve a sua “Venia Legendi (Privatdozent)” na Universidade de Zurique e, desde então, é diretor da Unidade Académica, Clínica de Prostodontia Fixa e Removível da Universidade de Zurique
  • O seu foco está direcionado no tratamento complexo de pacientes parcialmente desdentados, aplicando todas as opções disponíveis reabilitadoras, incluindo os implantes dentários
  • O seu principal interesse científico abrange a regeneração de tecidos duros e moles com e sem a adição de mediadores biológicos
  • Publicou numerosos artigos científicos e clínicos nessa área
  • É membro da International Team of Implantology (ITI) e membro do Conselho de Peritos em Osteologia

Nacionalidade: Suíça

Área científica: Periodontologia

2017/11/18 14:30 – 2017/11/18 17:00 | Auditório 1

Resumo da apresentação

As estratégias de tratamento com implantes são complexas e a estabilidade dos resultados funcionais e estéticos a longo prazo dependem de condições biológicas saudáveis. Os dados clínicos sugerem que a regeneração do tecido duro é responsável por cerca de 60% e o aumento do tecido mole por cerca de 40% do volume final nas zonas reabilitadas com implantes. Além disso, alguns estudos clínicos indicam que os procedimentos de realização de enxertos de tecidos moles são benéficos nos locais com implantes dentários, com resultados biológicos e estéticos superiores. Portanto, o número de atos cirúrgicos para colocação de enxertos de tecidos moles tem aumentado na prática clínica diária.

Os transplantes de tecido mole autógenos são considerados “gold standard” para melhorar a quantidade e a qualidade desses tecidos moles. Os doentes, no entanto, referem um aumento no número de complicações, derivadas principalmente do segundo local cirúrgico devido aos procedimentos de colheita. Para o efeito, os substitutos dos tecidos moles foram desenvolvidos para uma série de indicações clínicas. Com base em vários estudos clínicos, as matrizes de colagénio fornecem resultados semelhantes no que toca à quantidade e à qualidade de tecidos moles e estão associadas a menor morbilidade e complicações quando comparadas com os enxertos autógenos, oferecendo benefícios significativos para os doentes e para os clínicos.

INIBSA